sexta-feira, 9 de novembro de 2012

As propostas de casamento

A pedido da Profa. Cielo, estou postando as cenas em que o Mr. Darcy pede a Lizzy em casamento. Decidi colocar duas versões: o filme de 2005, estrelado pela Keira Knightley e pelo Matthew Macfadyen, e a minissérie produzida pela BBC em 1995, com o Colin Firth e a Jennifer Ehle no elenco. Na minha opinião, cada uma possui suas qualidades: o filme tem uma fotografia lindíssima e é mais comovente, enquanto a minissérie (por ser mais longa) é mais fiel ao livro. Enfim, seguem os vídeos.

1ª proposta:



2ª proposta:



Postado por Letícia Siqueira

19 comentários:

  1. Heloisa Rocha Pires 10/11/2012
    Que delícia de diálogos!!! Quanto orgulho e preconceito nas falas das duas personagens....Fiz um breve cotejo com o livro, realmente o filme da BBC é mais fiel ao texto, mas o de Keira Knightley também é lindo, e como disse Letícia, emocionante. Muito gratificante ver as obras canones da literatura mundial continuarem a despertar interesse em uma indústria tão comercial como a cinematográfica. Sorte nossa!

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    1. O literatura sempre inspira mesmo o cinema, é uma arte imitando outra e as duas imitando a vida. Òtima adaptação essa também gostei muito.

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  2. Liliane Lima
    Adoro esse romance mesmo antes de estudá-lo. As cenas de proposta de casamento são ambas lindas e traduzem exatamente o que Jane Austen propõe. Os sentimentimentos de orgulho e preconceito estão presentes principalemte na primeira proposta, onde ambos se colocam perante seus sentimentos positivos e negativos.
    No filme de Joe Wright, por ser um meio mais rápido que a minisserie a cena foi modificada, no entanto, penso ser essa a melhor tradução de battle of witts, onde a tensão sexual entre ambos é ainda mais acentuada, além de ser muito romântica.

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  3. A primeira cena mostra bem o sentimento de orgulho que se sobrepõe ao sentimento de amor. Também mostra o contexto social da época em que envolvia a questão da classe social no casamento. Ryo Segawa

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Olá, professora cielo. Quando postei esse comentário, eu ainda não sabia terminar o processo; daí, eu não o assinei; agora que aprendi, estou reescrevendo-o. então, é assim:

      Entre o primeiro e o segundo pedido de casamento, até o cenário corroborou com as cenas, sendo que, no primeiro, além de ser final de dia o tempo chuvoso contribuiu ainda mais para obscurecer o cenário e, o diálogo, baseado nas frustrações de Lizzy, fruíram com mais realismo ao enumerar as muitas observações contra Darcy, que, aliás, também representou muitíssimo bem o processo de amadurecimento, dando a impressão de que em tempo algum ele tivesse tido um contato tão próximo com pessoas consideradas tão inferiores socialmente; esse amadurecimento aparece visivelmente em seu segundo pedido, quando ele reconsidera os argumentos que levaram Lizzy a rejeitá-lo da primeira vez. Ao decorrer o tempo ficcional do romance, nota-se, no segundo pedido, que ambos retrabalharam seus argumentos e assumiram seus sentimentos; isso, somado à proposta da autora em elaborar a cena no alvorecer do dia, mudou para melhor a construção desse sentimento sobre o qual infere-se uma continuação de perfeita harmonia entre ambas as personagens, que vêem nesse novo dia uma página em branco para reescreverem a história deles.

      Maria das Dores

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  5. Eu acredito que na cena da obra cinematográfica houve mais tensão até pelo próprio tempo de chuva forte. Além dos diálogos serem maravilhosos, a questão do orgulho é bem evidente entre Mr. Darcy e Lizzy no primeiro pedido. A questão social foi um dos principais fatores desse orgulho, porém em comparação com o segundo pedido ficou claro que o amor entre os dois personagens eram mais fortes que qualquer tipo de preconceito. Achei interessante o segundo pedido no filme e a relação do tempo que ele apresenta: um amanhecer (se eu não me engano) que pode ser traduzido em uma ideia de recomeço e isso pode até ser comprovado pelas perguntas que Mr. Darcy faz a Lizzy, se o que ela pensava era o mesmo de antes, e se fosse, ele se calaria para sempre com o seu amor.
    As duas cenas do filme sem dúvidas dão maior emoção à obra, até pela trilha sonora apresentada. A série é mais fiel, apresentando contexto mais clássico e força de diálogo mais ameno.
    Edmar Moreira

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    1. Concordo com você Edmar, e acrescento e ratifico que a analise do discurso muda realmente o que é exposto, um diretor é mais conservador o outro ousou,e esta para mim que sou super romântica e sonhadora faz sonhar.

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    2. Eu achei que a primeira cena corresponde mais ao sentimento das personagens de Jane Austen no momento dessa primeira proposta. Darcy "cospe" as palavras rapidamente demonstrando todo o seu nervosismo e desconforto naquele momento.

      Mas de qualquer forma, os dois filmes são muito bem elaborados. Eu só os configuraria de forma diferente para ser perfeito: Lizzy (Keira Knightley) e Mr Darcy (com Colin Firth), ia ser tudo de bom rs

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  6. Achei muito interessante a relação do tempo com os pedidos de casamento; no primeiro pedido estava anoitecendo e chovendo, evidenciando a tensão entre os personagens, predefinindo a resposta negativa de Lizzy. Já no segundo pedido, há uma harmonia entre Lizzy e Mr. Darcy, a cena acontece no alvorecer, e isso remete a idéia de uma nova e diferente resposta.

    Alcilene.

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  7. Romeu e Julieta foi uma das melhores peças que eu já vi.

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  8. Etelvina


    Romeu e Julieta foi uma peça a qual vou lembrar sempre, é muito real os personagens o enredo tudo muito

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  9. Etelvina
    No Capítulo 02 quando o Sr Bennet visita o Sr Bingley, foi muito interessanta pelo fato de garantir a esposa que não o visitaria, e no entanto foi um dos primeiros a visita-lo

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  10. A primeira proposta de casamento o cenário contribui muito para o dialogo é como se Darcy estivesse lavando a alma “chuva” ao declarar seu amor por Lizzy que se sente confusa com tal declaração, mas expõe tudo que pensa a respeito dele.
    Na segunda versão, mais fiel ao livro é desconcertante o nervosismo de Darcy ao andar de um lado para o outro, sem saber o que dizer é como se estivesse tomando coragem para se declarar e quando o faz, Lizzy permanece sentada, tranqüila (praticamente imóvel) talvez demonstrando o nervosismo nos olhos e friamente ela o rejeita.
    Na segunda proposta o amanhecer representa o recomeço para ambos. Lizzy caminhando pensativa se depara com Darcy vindo em sua direção a neblina dar um ar romântico e confunde com o céu (como se dessa vez ele fosse um anjo) rsrs Ao novamente se declarar Lizzy beija a mão de Darcy e o sol brilha entre os dois selando o amor. Esta cena é mais romântica que a segunda um pouco (sem emoção) na minha leitura.

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  11. A Natureza contribui em muito no sentimento que a cena e os personagens querem transmitir ao público. Na chuva como se não pudese mais esperar para a revelação de um sentimento e o amanhecer como um recomeço, uma nova chance que se desperta.
    Prefiro a versão de 2005, sem dúvida. A outra versão não tem muita emoção, é muito sem sal.

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  12. O aceite do convite feito ao amor ocorre porque orgulhos e preconceitos são abandonados em qualquer época e sociedade.

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  13. Acima dos sentimentos da sociedade inglesa de uma época estão na obra de Jane Austen incrustados os sentimentos de outra sociedade que não são os de um povo, nem os de uma determinada época, muito menos os de uma sociedade comercial globalizada; fala-se da alma de uma sociedade universal, não limitada no tempo, que é a humana, porque o homem sempre estará envolto em situações de preconceito, orgulho, razão e sensibilidade.

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  14. O tempo e o cenário ajudam a compreender melhor a propostas de casamento. Na primeira proposta de casamento Mr. Darcy está nervoso, suas falas são rápidas, e com a ajuda da chuva isso fica aina mais rápido. Na segunda proposta de casamento o amanhecer dá uma nova imagem sobre Mr. Darcy, que parece mais confiante, mais seguro. Lizzy parece realmente gostar de Mr. Darcy. Ambas as produções cinematográficas são excelentes, a minissérie mais fiel, o filme com melhor fotografia.

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  15. Emma Thompson reescreveu o roteiro de Orgulho e Preconceito, o que acredito tenha sido contribuição para a obra em sua produção cinematográfica, pois a exemplo de outras obras escritas por autores britânicos, como Shakespeare - em A Tempestade, por exemplo, cujo clima é quase uma "personagem". Do mesmo modo, as cenas dos pedidos de casamento podem ser vistas sob o prisma do clima que no primeiro pedido retrata uma forte chuva, dia cinzento denotando um clima tempestuoso e conflitante, que por fim mostrou-se ser isso mesmo, pois após um diálogo difícil em uma cena muito forte Lizzy recusa o pedido de Darcy. Todavia no segundo pedido de casamento o clima mostra-se ameno, com um dia nascendo um amanhecer que sempre denota novas expectativas e a renovação da vida, que consequentemente culminou no Sim de Lizzy para Darcy. Enfim trata-se de uma belíssima obra que mostra a sensibilidade feminina em escrever sobre questões sérias como a convivência e a conduta da sociedade de uma época de modo inteligente e delicado.
    Sandra Severo

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