1- Draw a parallel between the “death scene” in the play
and in the movie.
- What connections can you establish with the “love scenes” in the play?
- How did the director recreate it in the film?
2- Consider the last speech by Friar Lawrence. What is
its function in the play? Relate it to the Prologue at the beginning of the
play.
3- Consider the last speech by the Prince. In what way
does it ‘expand’ the concept of love?
I look forward to your discussion.
Pode responder em inglês ou em português
Atividade postada a pedido de Profª Drª Cielo Festino
No Ato III cena V no diálogo entre Romeo e Julieta ( a cotovia e o rouxinol como o dia e a noite), vemos um desejo de nunca se afastarem um do outro pelo amor recíproco que alimentam. No Ato V cena III na cena da morte, Romeu se mata ao pensar Julieta morta que não estando ao acordar apunha-la a si e cai morta. Aqui, consuma-se o desejo do amor único dos dois de permanência eterna. A título de observação, há um vínculo que é no mínimo curioso, a inversão dos números dos Atos e cenas (Ato III, cena V e Ato V, cena III).
ResponderExcluirFrei Lourenço faz uma emocionante mas objetiva narrativa das vidas de Romeo e Julieta a partir do ato do casamento firmado por ele, que se coloca ao martírio da Lei por culpa sentida como responsável pelas mortes do apaixonado casal. Humildade e realidade são princípios vistos pela personalidade de Lourenço que coloca em si culpas que sabia que suas não eram, e sim dos Montéquios e Capuletos. A chama do Ódio, mortal por ser ódio, só ceifada pelos mais profundos desejos deste, os duelos de sangue e a morte derradeira notificados no Prólogo pelo Coro.
ResponderExcluirSobre a fala de Frei Lourenço, percebe-se claramente a função de resumir a história, tornando bem claro todos os lances que compuseram a trama. Ele relata apenas fatos, não emitindo juízos.
ResponderExcluirApenas no final o frei "dedura" a ama como partícipe de seus arranjos para unir o casal e faz um juízo sobre si mesmo, deixando seu julgamento aos presentes.
Tal qual o prólogo recitado pelo coro no início da peça, a fala do frei tem função de informar a audiência sobre a história da peça. Nota-se a preocupação de Shakespeare em não deixar dúvidas sobre o tema tratado, pois deveria haver fortes repreendas àqueles que criassem algum atrito com o poder da época.
Heloisa Rocha Pires,15 de setembro, 2012
ResponderExcluirPenso que Frei Lourenço está se confessando. É a sua "mea culpa". Relata à audiência os acontecimentos, sua participação nos mesmos, pedindo também a absolvição da platéia, e a todos que o ouvem.
Quanto à fala do Príncipe, ele fala como uma autoridade. Quer ver as provas de que a fala do frei é verdadeira, punirá uns, perdoará outros, e termina dizendo: nunca houve história mais triste do que esta e Romeu e Julieta.
Sobre a última fala do príncipe, ele, que no final das contas também foi envolvido pelas brigas das famílias, dá o tom de reflexão e sabedoria que o momento exige. O príncipe convoca todos a pensar sobre o corrido, "saiamos daqui para falarmos demoradamente sobre este triste acontecimento".
ResponderExcluirUsando de sua autoridade aponta para o culpado de toda a tragédia: o "ódio" das famílias e não o "amor" inconsequente de dois jovens.
Heloisa Rocha Pires 15/09/2012
ResponderExcluirÉ isso aí, Rita,a culpa de tudo é o ódio, que espalha intolerância, desterro, brigas, morte...
Have a nice dream, professor Festino and you all,6º semester!
A relação entre a causa e o efeito na cena de amor e morte, eu acho que isso estabeleceu pela tragédia que causou a pureza do jovem, como inocência. Shakespeare foi construído pela obra de Arthur Brooke e foi relevante a tragédia no começo até o fim, a cena de morte também. Mas no filme, talvez utilizou a obra de Luigi da Porto em 1530, Julieta acordou e conversou com Romeu antes de morte. Isso foi relevante a tristeza que deve morrer mesmo sabendo a pessoa amada viva do que tragédia.
ResponderExcluirFrei Lourenço sintetiza os últimos episódios entre Romeu e Julieta. No prólogo, há a antecipação do final da peça para o público. Esse, no decorrer da peça, acompanha os acontecimentos e o desfecho da história antes dos personagens. Frei Lourenço, na sua última fala, informa aos personagens os motivos pelos quais a tragédia se concretizou.
ResponderExcluirO príncipe faz um comunicado a todos: que foi necessário que inocentes morressem para que houvesse a paz. Ele, por ter sido negligente, também foi culpado pelo final trágico.
Quanto a fala de Frei Lourenço percebe-se que ele, no papel de narrador, está sintetizando os últimos acontecimentos da peça. É explicado ao público como e porque morreram Romeu e Julieta. O Frei realmente narra o fim da linda história de dois jovens de famílias inimigas que morreram pelo ódio de sua famílias. Relacionando a fala final do Frei com o prólogo, têm-se a ideia de que sempre, deste o começo da peça, falou-se de morte e todos poderiam saber que a história não teria um final feliz.
ResponderExcluirA última fala do Príncipe diz que o amor entre os jovens Romeu e Julieta foi soberano. Eles morrerão para que suas famílias se tornassem, de alguma maneira, amigas.
ResponderExcluirO Príncipe mostra profunda tristeza. Tristeza esta que acompanhará toda a cidade eternamente. E na tentativa de mostrar que o amor vence todas as barreiras, inclusive o ódio e o rancor, o Príncipe termina dizendo que o "perdão virá para alguns e a punição para outros", porque assim deve ser a justiça dos homens.
Frei Lourenço: É uma confissão de culpa,de dor e de alto punição. Ele se sacrificará em vida e também nas suas últimas horas de vida por ter feito parte desta tragédia amorosa.Parece que quer provar e morrer de seu próprio veneno. Mas esse veneno seria mais doloroso e cruel, pois se torturará em vida.
ResponderExcluirPrincípe: Os inocentes morreram e levaram consigo o Amor ao qual tinham profunda submissão. O ódio é o maior culpado. Paz terão somente aqueles que acreditam e se permitem o amor os outros a vida os cobrará.
A cena da morte teve muita ação, carros, helicoptero, enfim (adaptações para a nova geração) concordo com a Akemi pelo fato de Julieta acordar...porém na minha opinião houve um erro de continuidade quando Julieta atira ela cai do lado contrario ao Romeu, mas na cena final o dois aparecem lado a lado. Convenceu e emocionou.
ResponderExcluirNão há culpados e sim conflitos causando toda essa fatalidade pré anunciada. conforme o Prólogo:
CORO - Na bela cidade de Verona vai transcorrer o nosso drama: duas famílias, igualmente distintas, reativam uma antiga inimizade, manchando de sangue as ruas do lugar. É que nesses dois berços rivais nasceu um par de amantes desditosos,que só na sepultura vão por fim ao ódio mútuo de seus pais (...)
Adriane, entendo o ponto de vista, mas a cena pode significar que apesar da morte dos dois ter ocorrido em tempos distintos, e de maneira diversa, a morte os colocou em um mesmo plano que poderia ser o plano do amor já consumado. Uma técnica que o diretor talvez tenha escolhido para dizer algo em tom subliminar.
ExcluirBom dia a todos! Gostaria ouvir seus comentários sobre a resposta de Adriane. Achei ela bem interessante. Agora, me pergunto e pergunto para vocês, conflitos e culpados, não estão relacionados?
ResponderExcluirOs conflitos não surgem do vazio, nem do que é etéreo; onde existe uma rixa, onde há desentendimentos e não se buscam soluções de modo sadio, também houve as causas normalmente causadas por "culpados"; se o conflito está presente é porque as partes querem vencer e não perder, porém nos anseios do que seja doentio e impera a arrogância. Em conflitos, todos perdem, absolutamente ninguém ganha. Estas circunstâncias estão vivas em "Romeo e Julieta".
ExcluirEu me lembro das palavras da professora no início do semestre, os maiores culpados foram: O destino e o Livre arbitrio
ExcluirDestino: Romeu e Julieta se apaixonaram e logo após descobriram suas identidades (Montecchio e Capuleto), nesse momento começa o conflito.
Livre arbitrio. Os dois são completamente responsáveis pelos seus atos - casaram-se, Romeu mata o primo de Julieta e é exilado, Romeu ao saber que Julieta está "morta" decide se matar e ela ao vê-lo morto decide se matar também.
Se fossem feitas escolhas diferentes não haveria tantas mortes...
Concordo em partes com você Jorge, pois para mim em Romeo e Julieta ambas as famílias perderam seus parentes, mas venceu o Amor, pois consumada a morte dos pupilos as famílias deixam as rixas de lado, o castigo foi mutuo,no entanto trouxe a "Paz", então aquilo que você disse que todos perdem é apenas em parte, na minha visão é claro!
ResponderExcluirObrigado Eunice por sua atenção ao que escrevi e seu consequente comentário a respeito.
ExcluirComo a Adriane comentou não há culpados e sim conflitos. Concordo com o que foi dito e não diria que estes estão relacionados. Pois é totalmente possível haver conflito sem que a culpa seja de alguém em específico. Por outro lado, a falta de entendimento e respeito entre as diferenças de cada pessoa pode gerar sim atrito e desentendimento, em um grau maior, brigas e até mesmo ameaças. Para resumir, não diria que é uma questão de culpar alguém quando surge um conflito, mas sim de identificar qual diferença individual ou entre determinado grupo gera tal desconforto entre as partes. A dificuldade reside em conviver com quem é diferente e, talvez pensemos que a nossa maneira de ser e lidar com as coisas seja a melhor e mais indicada. Desta forma, o que alguns consideram culpa não passa de falta de compreensão.
ResponderExcluirConcordo também. Duas famílias tornaram-se inimigas mas nenhuma é culpada.Isso ocorreu porque cada uma escolhe sua vida e têm suas próprias responsabilidades. Através da responsabilidade cada indivíduo sente-se culpado e punido, dependendo da sua personalidade e ética. Por isso, Romeu e Julieta também tiveram o livre arbítrio de escolher seus destinos, mesmo que no fim acabaram morrendo. Entretanto, tanto os pais de Romeu como os de Julieta sentiram-se culpados pela morte de seus filhos, dado que estes eram menores e, portanto, ainda não tinham total responsabilidade por suas vidas e atos, ou seja, os pais sentiram-se tão punidos que como forma de penalização, as duas famílias, que até então eram inimigas capitais passaram a ser amigas. Com isso Verona, ou seja, o lugar onde o fato aconteceu, acabou por ser beneficiada com a paz que passou a reinar sobre local que até então só havia guerra. Isso se deu porque já não havia mais tanta discórdia entre as duas linhagens. A causa de cada tragédia tem relação com vários fatos anteriores. Sempre há distinção entre países. A cultura a época e os costumes inerentes a cada povo fazem com que surjam pensamentos e atitudes diferentes.
ResponderExcluirSobre o discurso do príncípe desenha-se o estertor da tragédia (the end), mas a esse tempo fúnebre já se desenhára no prólogo (the begin) referente; é o abrir e o fechar de portas do texto shakespeareano. E quando o príncipe diz "De tudo isso há muito o que falar" mostra-nos que as consequências dos atos consumados, sejam eles de que natureza forem, nunca serão mínimas nos bons ou nos maus feitos, pois, as proporções futuras como respostas a estes a seram alcançadas serão imprevisíveis para o bem ou para o mal.
ResponderExcluirAlgumas coisas me chamaram a atenção quando assisti à cena final do filme. A primeira delas é a ausência do Páris e, consequentemente, o fato de o Romeu não matá-lo no mausoléu dos Capuletos. A segunda se refere à forma como a Julieta decide cometer suicídio: já sabemos que nessa adaptação as espadas foram substituídas pelos revólveres, portanto nada mais coerente do que manter essa escolha até o final. Mas, na minha opinião, o tiro na cabeça (filme) não tem o mesmo impacto e a mesma simbologia do que a adaga no coração (peça): a Julieta morre por amor, e a adaga pode ser interpretada como uma metáfora da consumação desse amor.
ResponderExcluirO discurso do Frei Lourenço, assim como o Prólogo, tem a função de explicar e situar o leitor/espectador sobre os acontecimentos da peça. Como discutimos em sala, no teatro não há um narrador, portanto Shakespeare utiliza as falas das personagens com esta finalidade.
A última fala do Príncipe demonstra a grandeza do amor entre Romeu e Julieta: a tragédia é tão marcante que se perpetuará na História, pois será sempre lembrada e transmitida através das gerações.
Em relação à cena da morte de Romeu e Julieta, a principal diferença é que no livro a cena corre num cemitério, com aquelas idas e vindas de vários personagens, inclusive com citou a Letícia, o Paris estava presente. A segunda principal é a questão da arma de fogo ao invés do punhal que Julieta utilizou para cometer o suicídio.
ResponderExcluirO Frei era a voz de Shakespeare durante a peça, é uma forma que ele utlizava para aproximar o expectador da peça, o Frei é uma ponte de comunicação de grande importância.
Obviamente que existiram culpados, não haveriam santos se não houvessem pecadores, da mesma forma não haveria tragédia se a morte não tivesse sido concebida de modo tão prematuro, brutal e sem sentido. Prematuro porque ambos eram muito jovens e tinham ainda muito a viver, brutal pois a vida lhes foi arrancada quando o maior desejo de ambos era viver plenamente seu amor e sem sentido porque a rivalidade de suas famílias não era motivo suficiente para que os dois morressem, o mais correto seria que suas famílias deixassem suas diferenças de lado e permitissem a união dos jovens apaixonados transformando através da união em amizade sua rivalidade. Os culpados são as duas famílias (diretamente) e o Frei (indiretamente) pois, ele sendo membro da Igreja tinha por obrigação ajudar os jovens de forma correta, ou seja, sendo um elemento de auxílio na reconciliação das famílias e não usar de meios duvidosos para "ajudar" ao casal. Por fim Romeu e Julieta foram culpados por suas próprias mortes, pois ficaram cegos de amor o que os levou a um ato inconsequente. A "voz" do Príncipe denota que a conduta deles foi repreensível assim como de suas famílias. A maior punição para as mesmas foi a perda de seu filhos e para os apaixonados suicidas são as previstas pela religião, por exemplo, além de não viverem seu tão desejado amor.
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